sábado, 11 de janeiro de 2014

It's interesting how some musics just seem to touch our souls. I mean, does our DNA decides which kind of music are we going to like? 
 Of course, there is a cultural impact too, probably the most important factor in our musical taste. I mean, would you hear Samba if you were born in Finland? Well, but that's where thinks get tricky. For instance, why had rock'n'roll made such an impact on me, even though my parents mostly listened to regional music?
 How can it be that, after all these years basically listening solely to rock/pop musics, I would like samba? Of course, I mean the so called 'classical samba' - yeah, I still don't like the new ones. Until some days ago I had never heard of Baden Powell de Aquino. Such a master of the strings. 
 How can it be someone likes Iron Maiden and Chico Buarque, or Death and João Gilberto?
Oh life. 


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dias

Lépidos paralelepípedos. Acho que eu deveria criar um personagem chamado Osdias. Osdias seguem sem mudança de temperamento, sujeito calmo. Se bem que de vez em vez dá umas surtadas.
Que cara terá Osdias? Não sei, mas ele precisa de alguém pra contracenar. Provavelmente aquele cara da quitanda, Seu Dia. Melhor, Seus Dias.
Seus Dias, vê-me aí dez pãezinhos, por favor.
E segue Osdias com a boca cheia de café e pão.
Que coisa, mas já não o vejo há algum tempo. Como será que vai o Seu Dia?

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pipiriti-pa-ti-pu

Quando a estabilidade é criativa. Hm, realmente algo que eu não me lembro de ter experimentado até esses tempos, impressionante. Estudar um pouco no final de semana, academia diariamente, conhecendo pessoas legais, conseguindo estudar com menos dor agora!
Ainda preciso preparar um relatório para o Adair, mas vai dar certo.
Tá, talvez essa estabilidade não seja lá tão criatividade. Mas acho que isso é menos culpa dessa calmaria, do que da falta de leitura. Empolgado com a engenharia de novo... É, tem louco pra tudo!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Diário V

Acordei cedo. Dormi na sala na noite anterior, muitos pernilongos. Aula de sistemas de controle. Depois práticas em fabricação, com o Eraldo, foi legal :)! Almoço no bandeco, depois pra academia. Voltei pra casa, café e bolacha, estudo. Estudei até umas 18h, depois voltei as 19h30. Parei depois de mais uma hora. Facebook. Música, Dream Theater e Steve Vai. Hoje está muito calor, tentei escrever algo diferente mas não consegui. Não sei se quero ir dormir, mesmos problemas de ontem. E amanhã? Acordar cedo, provinha.
Outras preocupações. Vai entender...

domingo, 15 de setembro de 2013

Vós

Flores loucas em um quadrado ondulado, disforme. Verde, laranja, amarelo. Escuro, claro.

Existiu um homem sem pátria, nem nascimento.
Incônscio de toda moral.
Seguia este homem por um caminho, e nesta terra viu outros que matavam suas crianças em nome de um Deus.
Olhou, viu a cor do sangue, e os gritos histéricos, e os ululus desvairados que ecoavam do altar.
E não sentiu.
E o nome deste Deus era Morrendo.

Seguia este homem por um caminho, e agora via homens que matavam as crianças dos outros. E se matavam. Em nome de um Deus.
Olhou, viu a dor do negro, da pele e da fuligem, e o fulgurar violento das pedras preciosas.
Respirou fundo a fumaça.
E não sentiu.
E o nome deste Deus era Morrendo.

Seguia este homem por um caminho, e tinha diante dos olhos homens que se enganavam, e todos se matavam. Em nome de um Deus.
E o nome deste Deus era Eu.


Passos

Cabeça borbulhando, borbulhando, borbulhas.
Sempre que paro pra pensar penso em cataventos coloridos
Não sei exatamente a razão, mas os cataventos tem qualquer coisa de torpe.

As vezes vejo fitas coloridas.
Sonhamos com tudo tão real, mesmo o imaginário é um real plausível. Afinal, como imaginar um mundo onde não se é? Se se é, se imagina que se é, ou... espere. Que confuso! Será que não sou mas imagino que sou?

Enfim.
Tentamos enxergar além das cascas.
Medo de sentir medo.
Medo de não sentir medo.

Talvez a alegoria de Jesus caminhando sobre as águas seja uma maneira de dizer que era um homem que sabia lidar com suas inseguranças. Como caminhar com certeza sobre um caminho de vida mais fluido e mais bravio do que o pior dos mares?

sábado, 14 de setembro de 2013

Gaiato

Vagabundo descarado, isto é.
Pseudo intelecto mascarado, logo se vê.
Um vazio manchado, entristecido pelo tempo, um suor suado, esquecido, não lavado.

Vangloria-se, veja o que fiz!
Mas cala-se ao que faz?

As vezes me acometem tais pensamentos, de forma incerta, ornamento do desprezo próprio.
Quero sonhar e sonho, e me esqueço de tudo, e o respirar é algo duvidoso.

A conexão com a realidade é valiosa, embora me pareça ilusória. Fico em dúvida se isto é sinal de mesquinhez, ou reflexo do vazio sentimental, falta de empatia. Minha idiotice chega a querer pensar que isto é qualquer coisa de intelectual. Ora, faça-me o favor!
De uns tempos pra cá, desenvolvi certo asco em relação ao desapego completo. Não me pergunte razões. As razões seriam todas humanísticas. Talvez - com certeza? - reflexo da microestrutura social em que fui criado, inserida na conjuntura macro de uma sociedade confusa, de valores múltiplos.
Temos de criar uma estrutura social interna, cujos únicos juizes somos nós, e isto não é tarefa trivial.
Um devir oscilante.

Terei forças para isto?
Dai-me, por favor, não permita que eu abandone Gaia.